Entrevista com a Prof. Maria Eliza sobre missão internacional

05/06/2025 13:12

O que motivou sua ida à Universidade de Pádua e à Universidade de Girona?
Minha ida à Universidade de Pádua (Itália) e à Universidade de Girona (Espanha) foi motivada pelas atividades de internacionalização do projeto financiado pelo CNPq, intitulado “Tratamento de efluente têxtil em eletro-biorreator a membrana com meio suporte de geopolímero”. A visita teve como objetivo o fortalecimento das parcerias internacionais e o acompanhamento das pesquisas desenvolvidas por doutorandos vinculados ao projeto.

Quais professores e grupos de pesquisa você visitou?
Na Itália, estive na Universidade de Pádua (UNIPD), onde participei de reuniões com o Prof. Dr. Paolo Colombo, do grupo de pesquisa CerAMglass, ligado ao Departamento de Engenharia Industrial. Na Espanha, fui recebida pelo Prof. Dr. Sebastià Puig, do Laboratório de Engenharia Química e Ambiental (LEQUIA), da Universidade de Girona (UdG).

Quais atividades você desenvolveu durante o período?
Acompanhei as atividades de pesquisa do doutorando Gabriel Tochetto, na UNIPD, e da doutoranda Amanda Dalalibera, na UdG, ambos bolsistas do projeto. Realizei reuniões técnicas com os professores anfitriões, com foco no estreitamento das relações institucionais e no alinhamento de objetivos científicos. Além disso, atuei na articulação de novas ações de cooperação e na consolidação das parcerias entre os grupos envolvidos.

Como essa experiência impacta seu trabalho no Brasil?
A visita contribuiu diretamente para o fortalecimento das relações entre o LaRA (Laboratório de Reúso de Águas), o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA) e o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS), ampliando as possibilidades de cooperação internacional e desenvolvendo estratégias conjuntas de pesquisa, ensino e extensão.

Qual a importância da cooperação internacional para sua pesquisa?
A cooperação internacional é fundamental para promover o intercâmbio de conhecimento, viabilizar publicações conjuntas, acordos de cooperação e o desenvolvimento de soluções inovadoras. Essas parcerias ampliam a qualidade e o impacto da pesquisa científica, especialmente em temas desafiadores como o tratamento de águas e efluentes.